Os 10 jogos com melhores gráficos de 2025

O Digital Foundry publicou mais uma edição de sua aguardada seleção anual dedicada aos jogos que mais se destacaram graficamente em 2025. A curadoria reúne títulos que chamaram atenção não apenas pelo impacto visual imediato, mas pelo uso inteligente de tecnologias gráficas, soluções criativas de iluminação e aproveitamento máximo do hardware disponível — seja ele de última geração ou não.

O critério da equipe vai além de “quem tem mais polígonos”. As análises técnicas realizadas ao longo do ano consideram fatores como eficiência de renderização, estabilidade de desempenho, direção de arte e a forma como cada jogo equilibra ambição visual e limitações técnicas. Por isso, a lista mistura produções baseadas na Unreal Engine 5, com ray tracing avançado, e projetos que surpreendem ao empurrar plataformas mais antigas além do esperado.

Como de costume, os jogos não são organizados em um ranking tradicional. Em vez disso, o Digital Foundry apresenta uma seleção técnica, na qual cada título é reconhecido por méritos próprios. Há mundos abertos gigantescos com iluminação global sofisticada, experiências altamente estilizadas e engines proprietárias levadas ao limite. O ponto em comum entre todos é o cuidado técnico aliado a decisões artísticas bem definidas.

Segundo o estúdio de análise, 2025 reforça uma ideia já conhecida: gráficos de alto nível não dependem exclusivamente de poder bruto, mas do equilíbrio entre arte, tecnologia e desempenho consistente em cada plataforma. A seguir, alguns dos destaques que marcaram o ano.

Após um início conturbado no PC, Dying Light: The Beast conseguiu se firmar graças a atualizações que aprimoraram significativamente seu sistema de iluminação com ray tracing. O Digital Foundry elogia especialmente a aplicação de iluminação global em objetos dinâmicos, o que adiciona profundidade e realismo aos cenários sem comprometer drasticamente a performance.

Em computadores compatíveis, o ray tracing por hardware reduz a necessidade de fontes de luz artificiais e valoriza ambientes escuros, naturais e fechados. Segundo os analistas, a iluminação por pixel altera completamente a percepção dos espaços internos, tornando-os mais críveis e imersivos. Nos consoles, porém, a ausência de soluções equivalentes por software ainda limita o potencial visual do jogo.

Já Earthion aparece na lista por um motivo totalmente diferente. Em vez de apostar em tecnologia moderna, o título impressiona por explorar ao extremo um hardware clássico. Desenvolvido para rodar no processador Motorola 68000 — o mesmo do Mega Drive —, o jogo mantém 60 quadros por segundo constantes e exibe uma quantidade surpreendente de sprites simultâneos, provando que excelência técnica também nasce da engenhosidade e da otimização, não apenas de engines modernas.